A Minha Filosofia

Eu ficarei para sempre com o que disse Zoroastro, grande sábio persa do século VI a.C., que resumiu o que é estar no caminho correto em apenas uma singela frase:

"BONS PENSAMENTOS, BOAS PALAVRAS, E BOAS AÇÕES."

Quero fazer deste princípio o meu viver, incorporar em tudo o que sou a essência desta visão tão simples, para conseguir estar bem com o mundo e comigo mesmo antes de qualquer coisa.

lunes, 12 de enero de 2009

A solução

"O século XX foi o mais breve da História: começou em 1914, com o advento da Primeira Grande Guerra, e terminou em 1991, na queda do comunismo. Foi um século de apenas 77 anos, pois todos os seus grandes acontecimentos foram neles concentrados." Eric Hobsbawm, famoso historiador inglês.

Um dos grandes acontecimentos do século passado foi a criação do estado de Israel, com o aval da ONU, no que veio a ser o fim de uma grande injustiça histórica, que era o povo judeu não ter um Estado que os representasse e protegesse de possíveis ameaças. Mas, até hoje, as circunstâncias não propiciaram o surgimento de um país para os palestinianos, e esta necessidade se torna mais pendente a cada ano que passa. Os recentes conflitos (2009) entre o Exército israeliano e o Hamas, no território de Gaza, evidenciaram mais uma vez esta urgência.

A solução, a única possível, na minha humilde opinião, é que ambas as partes, tanto Israel quanto os palestinianos, sentem-se para negociar juntos, e para isso, é preciso que haja uma terceira parte, um mediador sério entre os dois lados.

Analisemos a situação no Oriente Médio. Ali, nenhum governo árabe é capaz de contar com a confiança plena de nenhum dos lados, até mesmo porque não há grande confiança dos países do Ocidente com relação à maioria deles (esse é, infelizmente, o caso do Egipto, da Síria, do Líbano, da Líbia). O Rei da Jordânia, apesar da boa vontade, ainda não é um candidato sólido. Tampouco o Irão cheio de pretensões arrogantes pode representar uma alternativa viável.

Somente um país que contasse com real solidez e confiança do mundo inteiro, poderia ajudar de fato Israel e a Palestina a se entenderem, e quem sabe no futuro até mesmo cooperarem um com o outro no desenvolvimento económico e nas relações entre si no quesito cultura. Pela natural proximidade, há esse potencial, afinal, num futuro que agora pode estar distante ou não, com uma pátria palestiniana independente e reconhecida (assim como Israel já o é), seria benéfico aos israelitas colaborar com seu vizinho mais próximo.

Aquilo que teve início no desenrolar do século XX terá resolução no século XXI, e, se Deus o permitir, a paz chegará entre israelianos e palestinianos com a ajuda (muito provavelmente) de uma figura carismática, que até hoje não sabemos ainda quem é...

4 comentarios:

Séfora dijo...

É, precisam de um mediador reconhecido por ambas as partes. Os EUA mais atrapalham que ajudam, ainda mais depois da "Era Bush".

Madame Poison dijo...

Será???

Madame Poison dijo...

Ah, engraçado como Hobsbawm se tornou tão inglês. Eu mesma já cheguei a creditar nisso, mas ele é de origem egípcia.

sol dijo...

gracias por sus palabras nos vemos pronto.....besos